A lontra marinha “Amália” morreu no passado dia 12 de dezembro, 16 anos depois de ter chegado ao Oceanário, já adulta. “Pela sua idade avançada, observávamos já sinais de envelhecimento natural”, explica Núria Baylina, curadora do Oceanário de Lisboa.
“Sabemos que, em média, as lontras marinhas podem viver cerca de 20 anos e, pelas nossas estimativas, esta já teria ultrapassado esta idade”.
Amália foi vista e admirada por mais de 17 milhões de pessoas de todo o mundo, tendo sido embaixadora da sua espécie e da conservação dos oceanos. Foi ainda protagonista de programas educativos, visitas guiadas, documentários e artigos.
Foi uma perda enorme para o Oceanário, pois este era um dos nossos animais mais emblemáticos, acarinhado por toda a equipa e pelo público em geral”, concluiu a Curadora.
“Amália” tornou-se famosa através da Expo 98, ao formar casal com o macho “Eusébio”. Ao longo da sua vida conjunta no Oceanário “Amália” e “Eusébio” produziram várias crias, entre as quais estão “Maré” e “Micas” agora com 15 e 12 anos, respetivamente. As duas fêmeas regressaram ao Oceanário em 2010 depois de um período no Jardim Zoológico de Roterdão, ao abrigo de um programa de reprodução em cativeiro.
Fonte: Oceanário de Lisboa