Kayakweru foi envenenada

Lince-ibérico - Lynx pardinus

Resultados da autópsia já foram comunicados ao Ministério Público. A fêmea de lince ibérico, nascida em 2013, foi encontrada morta em março. Esteve apenas um mês em liberdade.

A fêmea de lince encontrada morta em março, cerca de de um mês depois de ter sido libertada no Alentejo, foi envenenada. O Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) informou esta quinta-feira que a autópsia e as análises forenses indicam que a morte de Kayakweru foi causada pela ingestão de veneno, uma situação que já foi comunicada ao Ministério Publico, em Beja.

Kayakweru era uma fêmea nascida em 2013 no Centro Nacional de Reprodução de Lince Ibérico em Silves, que foi libertada na zona do Vale do Guadiana, a 25 de fevereiro, zona onde se encontram mais cinco linces libertados no âmbito do Programa Nacional para a Conservação do Lince Ibérico (PACLIP) – Kempo, Jacarandá, Katmandú, Loro e Liberdade.

Foi encontrada morta pela equipa de campo do ICNF no dia 12 de março. No seguimento dos resultados da autópsia e da análise forense, o Instituto anunciou ainda que uma brigada cinotécnica trabalhará periodicamente na zona do vale do Guadiana, em Mértola, para deteção e controlo de venenos.

Além da questão dos venenos, o ICNF está atento “à utilização de laços ou outras armadilhas que possam ameaçar a boa reintrodução desta espécie”.

Fonte: DN

 

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